PRISIONEIRO
Prisioneiro ficaste
em teu próprio casulo.
Os fios de seda
que um a um fiaste
parecem-te de ferro
como as grades de uma jaula.
Tu és a fera
que julga sempre fraca
a sua força.
Quando será o dia
em que para além do sonho
e da latência amorfa e inibida
reviverás liberto
em borboleta alada e leve
sem rumo certo mas amando a vida
espreguiçando-te
ao sorvê-la gota a gota?
Poema de :
em teu próprio casulo.
Os fios de seda
que um a um fiaste
parecem-te de ferro
como as grades de uma jaula.
Tu és a fera
que julga sempre fraca
a sua força.
Quando será o dia
em que para além do sonho
e da latência amorfa e inibida
reviverás liberto
em borboleta alada e leve
sem rumo certo mas amando a vida
espreguiçando-te
ao sorvê-la gota a gota?
Poema de :
Orlando Caetano
1 comentário:
Quando estamos prisioneiros de algo...fechamo-nos dentro dentro nós mesmo, tornamo-nos poucos receptivos. Cada um de nós procura viver intensamente o que a vida tem para nos oferecer mas nem sempre assim acontece. É o retrato de fases da nossa vida.
Ana
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